sábado, 28 de maio de 2016
sexta-feira, 6 de maio de 2016
CONHECENDO OS ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA- COBRA JARARACA
A jararaca (Bothrops jararaca) é uma serpente peçonhenta, que pertence a Classe Reptilia, à Ordem Squamata e à Família Viperidae (subfamília Crotalinae). Existem várias espécies de jararaca (no Brasil são 20 as espécies conhecidas), sendo que a Bothrops jararaca, aqui descrita, é também chamada de jararaca verdadeira.
Essa espécie atinge geralmente 1,2m, sendo que seu veneno é altamente letal para animais e seres humanos. Os desenhos e a cor dessa cobra proporcionam a ela uma excelente camuflagem.
É encontrada com mais freqüência em terrenos agrícolas, embora sejam também encontradas na zona urbana, onde encontram alimento com bastante facilidade. Têm como habitat natural a América do Sul, sendo encontrada principalmente no Brasil, na Venezuela e ao norte da Argentina.
As jararacas se alimentam de pequenos roedores, principalmente de ratos. Eventualmente fazem outras vítimas como batráquios (rãs e sapos) ou mesmo outros répteis (lagartos de pequeno porte). As jararacas têm hábitos noturnos.
Quanto a sua reprodução, alguns autores discordam da sua classificação. Para alguns biólogos, a jararaca é vivípara, já que dá a luz aos filhotes que já nascem desenvolvidos por completo, enquanto outros autores a consideram ovovivípara, alegando que na primeira fase da gestação, os filhotes se desenvolvem em estruturas como a das serpentes ovíparas.
Geralmente, nascem aproximadamente de 18 filhotes, sempre no início da estação das chuvas. Após algumas horas do nascimento, as pequenas serpentes já estão aptas a caçar, fazendo uso de sua cauda de cor amarelada clara para chamar atenção de suas presas em potencial, que são normalmente pequenos sapos e rãs.
Após inúmeras pesquisas, descobriu-se que no veneno das jararacas existe uma substância eficaz para o tratamento da hipertensão. Essa substância é a base de uma medicação muito usada pelos hipertensos.
As espécies mais conhecidas de jararaca no Brasil são:
Jararaca-verdadeira (Bothrops jararaca) – vive em matas das regiões Sul e Sudeste, atingindo 1,00 metro de comprimento.
Jararaca-verde (Bothrops bilineatus) – é encontrada em mata primária, chegando a medir 70 cm.
Jararaca-do-norte (Bothrops atrox) – Vive em capoeiras, matas e lugares inundados. Muito encontrada na Amazônia, essa espécie chega a 1,50 metros de comprimento.
Jararaca-da-seca (Bothrops erythromelas) - vive em região de caatinga, e atinge apenas 60 cm de comprimento.
Jararaca-cruzeira (Bothrops neuwiedi) – também conhecida como jararaca do rabo branco, é encontrada nos cerrados, medindo até 0,80 metros de comprimento.
Urutu (Bothrops alternatus) – é encontrada em campos e cerrados, e chega a atingir 1,20 metros de comprimento.
Jararacuçu (Bothrops jararacussu) – encontrada em matas, essa espécie pode medir 1,50 metros de comprimento.
Cotiara (Bothrops cotiara) – vive nas Matas da Serra da Mantiqueira, chegando a atingir 70 cm.
Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) – é encontrada somente na Ilha da Queimada Grande. Atinge os 60 cm.
Devido a uma quantidade significativas de jararacas por todo o Brasil, essa serpente é a maior causadora de acidentes com animais peçonhentos no país. Como medida preventiva, ao entrar em uma mata, deve-se sempre calçar botas, tomando cuidado ao aproximar as mãos e o próprio rosto do chão, evitando, dessa forma, um possível bote e a inoculação do veneno.
Fonte: http://www.infoescola.com
quarta-feira, 4 de maio de 2016
CONHECENDO ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA: SAGUÍ

O sagui é o macaco de menor porte existente na Natureza; é também denominado mico e integra a família Callitrichidae. O termo em português provém da língua tupi. Ele tem o rabo comprido, sua cabeça é extensa e ampla; as unhas apresentam o formato de garras, embora o polegar tenha uma configuração distinta e não se separe dos demais. Este animal é portador de 32 dentes: oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares.
Estes animais são geralmente encontrados em grupos, abrigados em arbustos, pois são dotados de unhas aguçadas e de incomum desenvoltura, recursos que lhes permitem subir em árvores sem qualquer problema. Já o rabo, desproporcional em relação ao seu tronco, não lhes confere a habilidade de outros primatas para suspendê-los nos ramos; eles exercem somente a função de equilibrá-los.São criaturas estritamente selvagens, portanto não devem ser mantidas como animais de estimação. Os maiores atingem uma média de 20 centímetros e o menor mede cerca de 11 centímetros, e é conhecido como Sagui leãozinho. Eles habitam, normalmente, as matas da América Central e do Sul.
Das 35 espécies identificadas, 25 vivem em território brasileiro.
Bichos deveras habilidosos e arteiros, eles se sustentam sobre quatro patas, pulam com incrível destreza, soltam guinchos e assobios discernidos a grandes distâncias, preservam costumes exercitados à luz do dia e têm o hábito de ir à terra somente para caçar insetos e procurar água.
Seus pelos podem ser pretos, castanhos, brancos, dourados e prateados. Eles adoram ter sua pelagem alisada por meio de escovas dentais não usadas, pois se entrosam muito bem com os humanos, ocultando-se em seus cabelos e andando através de seus ombros. Mas é importante não se deixar iludir por seu jeito aparentemente tranqüilo, pois são instáveis e podem, repentinamente, cravar os dentes em alguém sem nenhum motivo concreto.
O sagui tem uma vida social semelhante à das formigas, pois ele se organiza em coletividades lideradas por um casal. Estes animais são fiéis aos seus parceiros e lutam pelo comando do bando por meio de lutas acirradas. Machos e fêmeas têm funções distintas; eles defendem o grupo e elas se alimentam primeiro que seus pares.
São os pais que ensinam seus filhos a realizar as refeições, exercendo também o exemplo nas tarefas de acasalamento, caça e tratamento das crias. Quando estão presos, estes bichos necessitam primeiramente observar como seus proprietários comem, para depois reproduzir o seu comportamento.
Livres, eles se alimentam de insetos, répteis, mamíferos minúsculos, aves, lesmas, ovos, determinados vegetais, frutas e a goma dos arbustos. No cativeiro eles preferem bolinhas de carne produzidas com apenas 1 cm, em dias revezados.
Em liberdade eles preservam a vida por pelo menos 10 anos; na prisão eles têm uma existência mais prolongada, que pode durar até 18 anos. Aos 3 anos eles já atingem o necessário amadurecimento sexual. O acasalamento ocorre quando o par está sozinho em um habitat tranqüilo, desprovido de seres humanos. A fêmea pode se reproduzir novamente dois dias depois de dar à luz, gerando novos filhotes a cada 6 meses.
Fonte:http://www.infoescola.com/mamiferos/sagui/
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