sexta-feira, 6 de maio de 2016

CONHECENDO OS ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA- COBRA JARARACA




A jararaca (Bothrops jararaca) é uma serpente peçonhenta, que pertence a Classe Reptilia, à Ordem Squamata e à Família Viperidae (subfamília Crotalinae). Existem várias espécies de jararaca (no Brasil são 20 as espécies conhecidas), sendo que a Bothrops jararaca, aqui descrita, é também chamada de jararaca verdadeira.                                                                                                               
Essa espécie atinge geralmente 1,2m, sendo que seu veneno é altamente letal para animais e seres humanos. Os desenhos e a cor dessa cobra proporcionam a ela uma excelente camuflagem.                 
É encontrada com mais freqüência em terrenos agrícolas, embora sejam também encontradas na zona urbana, onde encontram alimento com bastante facilidade. Têm como habitat natural a América do Sul, sendo encontrada principalmente no Brasil, na Venezuela e ao norte da Argentina.                        
As jararacas se alimentam de pequenos roedores, principalmente de ratos. Eventualmente fazem outras vítimas como batráquios (rãs e sapos) ou mesmo outros répteis (lagartos de pequeno porte). As jararacas têm hábitos noturnos.                                                                                                                 
Quanto a sua reprodução, alguns autores discordam da sua classificação. Para alguns biólogos, a jararaca é vivípara, já que dá a luz aos filhotes que já nascem desenvolvidos por completo, enquanto outros autores a consideram ovovivípara, alegando que na primeira fase da gestação, os filhotes se desenvolvem em estruturas como a das serpentes ovíparas.                                                                     
Geralmente, nascem aproximadamente de 18 filhotes, sempre no início da estação das chuvas. Após algumas horas do nascimento, as pequenas serpentes já estão aptas a caçar, fazendo uso de sua cauda de cor amarelada clara para chamar atenção de suas presas em potencial, que são normalmente pequenos sapos e rãs.                                                                                                                                
Após inúmeras pesquisas, descobriu-se que no veneno das jararacas existe uma substância eficaz para o tratamento da hipertensão. Essa substância é a base de uma medicação muito usada pelos hipertensos.                                                                                                                                                
As espécies mais conhecidas de jararaca no Brasil são:                                                                           
Jararaca-verdadeira (Bothrops jararaca) – vive em matas das regiões Sul e Sudeste, atingindo 1,00 metro de comprimento.                                                                                                                             
Jararaca-verde (Bothrops bilineatus) – é encontrada em mata primária, chegando a medir 70 cm.        
Jararaca-do-norte (Bothrops atrox) – Vive em capoeiras, matas e lugares inundados. Muito encontrada na Amazônia, essa espécie chega a 1,50 metros de comprimento.                                        
Jararaca-da-seca (Bothrops erythromelas) - vive em região de caatinga, e atinge apenas 60 cm de comprimento.                                                                                                                                            
Jararaca-cruzeira (Bothrops neuwiedi) – também conhecida como jararaca do rabo branco, é encontrada nos cerrados, medindo até 0,80 metros de comprimento.                                                      
Urutu (Bothrops alternatus) – é encontrada em campos e cerrados, e chega a atingir 1,20 metros de comprimento.                                                                                                                                            
Jararacuçu (Bothrops jararacussu) – encontrada em matas, essa espécie pode medir 1,50 metros de comprimento.                                                                                                                                            
Cotiara (Bothrops cotiara) – vive nas Matas da Serra da Mantiqueira, chegando a atingir 70 cm.         
Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) – é encontrada somente na Ilha da Queimada Grande. Atinge os 60 cm.                                                                                                                                                        
Devido a uma quantidade significativas de jararacas por todo o Brasil, essa serpente é a maior causadora de acidentes com animais peçonhentos no país. Como medida preventiva, ao entrar em uma mata, deve-se sempre calçar botas, tomando cuidado ao aproximar as mãos e o próprio rosto do chão, evitando, dessa forma, um possível bote e a inoculação do veneno.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
Fonte: http://www.infoescola.com                                                                                                            




quarta-feira, 4 de maio de 2016

CONHECENDO ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA: SAGUÍ




sagui é o macaco de menor porte existente na Natureza; é também denominado mico e integra a família Callitrichidae. O termo em português provém da língua tupi. Ele tem o rabo comprido, sua cabeça é extensa e ampla; as unhas apresentam o formato de garras, embora o polegar tenha uma configuração distinta e não se separe dos demais.  Este animal é portador de 32 dentes: oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares.

Estes animais são geralmente encontrados em grupos, abrigados em arbustos, pois são dotados de unhas aguçadas e de incomum desenvoltura, recursos que lhes permitem subir em árvores sem qualquer problema. Já o rabo, desproporcional em relação ao seu tronco, não lhes confere a habilidade de outros primatas para suspendê-los nos ramos; eles exercem somente a função de equilibrá-los.São criaturas estritamente selvagens, portanto não devem ser mantidas como animais de estimação. Os maiores atingem uma média de 20 centímetros e o menor mede cerca de 11 centímetros, e é conhecido como Sagui leãozinho. Eles habitam, normalmente, as matas da América Central e do Sul.
Das 35 espécies identificadas, 25 vivem em território brasileiro.
Bichos deveras habilidosos e arteiros, eles se sustentam sobre quatro patas, pulam com incrível destreza, soltam guinchos e assobios discernidos a grandes distâncias, preservam costumes exercitados à luz do dia e têm o hábito de ir à terra somente para caçar insetos e procurar água.
Seus pelos podem ser pretos, castanhos, brancos, dourados e prateados. Eles adoram ter sua pelagem alisada por meio de escovas dentais não usadas, pois se entrosam muito bem com os humanos, ocultando-se em seus cabelos e andando através de seus ombros. Mas é importante não se deixar iludir por seu jeito aparentemente tranqüilo, pois são instáveis e podem, repentinamente, cravar os dentes em alguém sem nenhum motivo concreto.
O sagui tem uma vida social semelhante à das formigas, pois ele se organiza em coletividades lideradas por um casal. Estes animais são fiéis aos seus parceiros e lutam pelo comando do bando por meio de lutas acirradas. Machos e fêmeas têm funções distintas; eles defendem o grupo e elas se alimentam primeiro que seus pares.
São os pais que ensinam seus filhos a realizar as refeições, exercendo também o exemplo nas tarefas de acasalamento, caça e tratamento das crias. Quando estão presos, estes bichos necessitam primeiramente observar como seus proprietários comem, para depois reproduzir o seu comportamento.
Livres, eles se alimentam de insetos, répteis, mamíferos minúsculos, aves, lesmas, ovos, determinados vegetais, frutas e a goma dos arbustos. No cativeiro eles preferem bolinhas de carne produzidas com apenas 1 cm, em dias revezados.
Em liberdade eles preservam a vida por pelo menos 10 anos; na prisão eles têm uma existência mais prolongada, que pode durar até 18 anos. Aos 3 anos eles já atingem o necessário amadurecimento sexual. O acasalamento ocorre quando o par está sozinho em um habitat tranqüilo, desprovido de seres humanos. A fêmea pode se reproduzir novamente dois dias depois de dar à luz, gerando novos filhotes a cada 6 meses.

Fonte:http://www.infoescola.com/mamiferos/sagui/

segunda-feira, 11 de abril de 2016

VAMOS CONHECER UM POUCO DOS BIOMAS BRASILEIROS






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BIOMA AMAZÔNIA

  • AmazôniaA Floresta Equatorial brasileira ocupa cerca da metade do território do Brasil e está concentrada nas regiões Norte e em parte da região Centro-Oeste. Esse bioma é muito influenciado pelo clima equatorial, que se caracteriza pela baixa amplitude térmica e grande umidade, proveniente da evapotranspiração dos rios e das árvores. A sua flora é constituída por uma vegetação florestal muito rica e densa e apresenta espécies de diferentes tamanhos – algumas podem alcançar até 50 metros de altura – com folhas largas e grandes, que não caem no outono. A fauna também é muito diversificada, composta por insetos, que estão presentes em todos os estratos da floresta, uma infinidade de espécies de aves, macacos, jabutis, antas, pacas, onças e outros.

BIOMA CERRADO

  • Cerrado: O Cerrado, ou a Savana brasileira, estende-se por grande parte da região Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do país. É um bioma característico do clima tropical continental, que, em razão da ocorrência de duas estações bem definidas – uma úmida (verão) e outra seca (inverno) –, possui uma vegetação com árvores e arbustos de pequeno porte, troncos retorcidos, casca grossa e, geralmente, caducifólia (as folhas caem no outono). A fauna da região é bastante rica, constituída por capivaras, lobos-guarás, tamanduás, antas, seriemas etc.

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BIOMA CAATINGA

  • Caatingaestende-se por todo o sertão brasileiro, ocupando cerca de 11% do território nacional. Trata-se da região mais seca do país, localizando-se na zona de clima tropical semiárido. A vegetação dessa região é composta, principalmente, por plantas xerófilas (acostumadas com a aridez, como as cactáceas) e caducifólias (que perdem a folha durante o período mais seco), além de algumas árvores com raízes bem grandes que conseguem captar a água do lençol freático em grandes profundidades e que, por isso, não perdem as suas folhas, como o juazeiro. A fauna desse bioma é composta por uma grande variedade de répteis, sapo cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatupeba etc.

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BIOMA PANTANAL



    • Pantanal: trata-se da maior planície inundável do país e está localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do sul. Esse bioma é muito influenciado pelos regimes dos rios presentes nesses lugares, pois, durante o período chuvoso (outubro a abril), a água do pantanal alaga grande parte da planície da região. Quando o período chuvoso acaba, os rios diminuem o seu volume d'água e retornam para os seus leitos. Por essa razão, a vegetação e os animais precisam adequar-se a essa movimentação das águas. Todos esses fatores tornam a vegetação do pantanal muito diversificada, havendo exemplares higrófilos (adaptados à umidade), plantas típicas do Cerrado e da Amazônia e, nas áreas mais secas, espécies xerófilas. A fauna é constituída por várias espécies de aves, peixes, mamíferos, répteis etc.


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BIOMA PAMPAS




    • Pampas: Localizado no extremo sul do Brasil, no Rio Grande do Sul, esse bioma é bastante influenciado pelo clima subtropical e pela formação do relevo, que é constituído principalmente por planícies. Em virtude do clima frio e seco, a vegetação não consegue desenvolver-se, sendo constituída principalmente por gramíneas, como capim-barba-de-bode, capim-gordura, capim-mimoso etc. São exemplos de animais que vivem nesse bioma o veado, garça, lontras, capivaras e outros.



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BIOMA MATA ATLÂNTICA


    • Mata AtlânticaO exemplar de Floresta Tropical do Brasil praticamente já desapareceu, pois, como estava localizada na faixa litorânea do país, grande parte de sua vegetação original foi devastada para ceder lugar à intensa ocupação do litoral. Originalmente, a vegetação desse bioma encontrava-se localizada em uma extensa área do litoral brasileiro, que se estendia do Piauí ao Rio Grande do Sul, e era constituída por uma vegetação florestal densa, com praticamente as mesmas características da Floresta Amazônica: com diversos tamanhos, latifoliada (folhas largas e grandes) e perene (folhas que não caem). A fauna dessa região já foi praticamente extinta e era constituída por micos-leões, lontra, onça-pintada, tatu-canastra, arara-azul e outros.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Um pouco sobre a Mata da Câmara e a nossa escola...

Poucos lugares da Terra abrigam tantas formas de vida como a Mata Atlântica brasileira e seus ecossistemas associados. São milhares de espécies de animais, plantas, microrganismos, e tanta riqueza de vida que a Mata Atlântica brasileira é apontada como um dos mais importantes refúgios da biodiversidade em todo o planeta.
Resultado de imagem para MATA DA CAMARAHoje, mesmo reduzida a apenas 7,3% da sua formação original, a Floresta Tropical possui uma enorme importância social e ambiental, considerando que para cerca de 70% da população que vive em seu domínio, ela regula o fluxo dos mananciais hídricos, assegura a fertilidade do solo, controla o clima e protege encostas das serras, além de preservar um patrimônio ético, cultural, arqueológico e arquitetônico imenso.
Felizmente, uma parte dessa reserva ecológica está concentrada aqui em São Roque, na MATA DA CÂMARA .
A sua extensão é de aproximadamente 130 hectares constituindo junto com outras áreas verdes a reserva da biosfera do cinturão verde da cidade de São Paulo.
Num período em que cabia à Câmara a administração Municipal, buscou-se adquirir a Mata, em razão da preservação das nascentes que abasteciam a cidade.
Em 1932 tornou-se estação ecológica e em março de 1999 foi transformada em Parque Natural Municipal.
Além da fauna e flora, a mata possui trilhas como a do lago com cerca 4.800 metros com percurso de em torno de 1h30 e outras como as das pedras e da divisa com tempo de caminhada de 40 minutos. 
Em setembro de 2000 foi inaugurada como Escola Municipal de Educação Ambiental “Mata da Câmara” e ao longo desde então vem recebendo diversas visitas, principalmente, de estudantes e professores da rede pública e particular e tem sido referência na questão ambiental.
Os alunos participantes das atividades da escola ambiental são recebidos na entrada por um dos monitores que começam explicando sobre o enunciado da placa de entrada e, em seguida, a aula continua até a chegada na escola onde os alunos analisam amostras de sementes, rochas e participam de dinâmica. Depois iniciam a caminhada nas trilhas analisando a fauna e flora. O passeio tem duração de 25 a 40 minutos dentro da mata.